Terceiro
dia da Jornada Mineira do Patrimônio Cultural em Sete Lagoas debateu a
relação entre desenvolvimento econômico e a preservação
O
debate “Patrimônio preservado acende a economia” marcou o terceiro dia
da III Jornada Mineira do Patrimônio Cultural em Sete Lagoas, na última
quarta-feira. Mediado pelo secretário municipal de Cultura e Comunicação
Social, Fredy Antoniazzi, o debate foi realizado na Casa da Cultura e
contou com a participação de Marília Machado, Diretora de Promoção do
Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Arquitetônico de Minas
Gerais (IEPHA/MG) e Rogério Stockler, Diretor da Organização de Defesa
do Patrimônio Cultural (ODEPAC/MG).
De
acordo com Fredy Antoniazzi, o objetivo do debate era mostrar que é
possível Sete Lagoas realizar um desenvolvimento econômico sem acabar
com seu patrimônio. “Criamos esse debate hoje para discutir com a cidade
essa conservação do patrimônio histórico e cultural. Não podemos perder
as construções históricas no processo de crescimento urbano. Queremos
mostrar que é impossível uma cidade se desenvolver sem a sua memória”
afirmou o secretário.
Marília
Machado falou sobre o patrimônio histórico e cultural de um município.
“Patrimônio histórico e cultural é a soma de identidade, personalidade,
diferentes grupos, do habitat e das realizações de uma comunidade. Esse
patrimônio não é feito somente de bens materiais. Uma grande
característica de Sete Lagoas é a horizontalidade do município. Acredito
que preservar isso é fundamental”, disse a diretora do IEPHA.
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